quarta-feira, 29 de abril de 2009

UM DELÍRIO, UM ADEUS

Parece parte da minha vida
Amei, como há tempos não amava
E me iludi, mais uma vez
E como tantas vezes...
Me deixaste a chorar a mesma dor
Há tempos já acostumado
Nem sequer me mandaste embora
Apenas partiste...
Compraste uma ilusão tão ridícula
Acreditaste num amor que não existe
Preferiste o desamor...
Sabes que não o ama...
E mesmo assim, insistes
Por insegurança, por medo
Como se tudo isso fosse mais importante
Que viver o pleno... o doce da vida!

Como ousas me dizer palavras
Que não és capaz de traduzir em gestos?
Por que pediste meu colo
Se o carinho que te dei foi sucumbido?
Foste minha por algumas noites...
Apenas juras... apenas promessas
E nem tua palavra de jogar tudo por alto
E viver essa paixão comigo
Foste capaz de cumprir... és uma fraca!
Refém de um delírio reprimido e desalmado

Queres saber por que fizeste isso?
Porque você não se ama
Porque não tens pulso
Te vendes por falsos abraços
E por uma sensação de segurança inútil
E sabe o que me dá mais raiva?
É que te adorei do principio ao fim da história
Do primeiro contato ao pedido de abrigo
Abrigo no vão dos meus braços
Que te ofereci tantas vezes em meio ao frio.


Recife, 26 de Abril de 2009
01:24h de uma madrugada chuvosa.

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PERDIDO EM MEU MUNDO

Aqui, eu e meu mundo. Perdido e procurando respostas pras coisas que por muitas vezes não se questionam. Sou um simples jovem, metido a fazer versos do Recife. Cidade que traz a beleza das obras e virtudes de outrora e escancara a miséria e desumanidade. O que eu busco é encontrar a beleza em tudo que se faz presente no universo, nada para mim é completamente sujo que não se possa ver o seu núcleo, a sua essência. O ser humano é belo... é ímpar, tanto na capacidade de amar quanto na qualidade destrutiva. Mas é a beleza do ser que eu procuro, e é por ela que hoje me encontro PERDIDO EM MEU MUNDO. Meu mundo pode não ser um bom lugar pra se viver, mas com certeza é um ótimo lugar para apreciar a vida. Venha quem quiser, meus braços e minhas letras estão estendidas para a vida.